☕ Café com Satoshi #29: Como Automatizar Sua Linha de Produção de Ideias 🏭
Passaremos os próximos meses presos num loop. Choverão vídeos que mostram celebridades fazendo algo politicamente incorreto há anos atrás. Algum canal de mídia falido, cedo ou tarde, vai monetizar a dinâmica com reality shows e apostas.
Cancelamentos não são novidade. Sempre foram tática política - acusação de traição na Casa Branca; suruba deep-fake no motel… você conhece o script.
No Egito Antigo, uma faraó mulher teve sua tumba depredada por detratores. No século XIX, uma romancista foi “sentenciada” por um presidente americano como responsável pela guerra civil.
A diferença é que agora dá pra fazer isso em escala. A demanda por cancelamento sempre houve. A oferta (de histórias) é que borbulha de forma inédita. Não é nosso senso crítico que está aflorando. São nossos instintos tribais.
O plot twist aqui é: para certas figuras, a “cultura do cancelamento” representa uma ameaça real. Se você tem “medo de ser alvo", ou vem advogando pela “moderação deste instinto julgador”… pode estar recebendo influência narrativa das elites que têm pavor de pensar em encarar as consequências de tudo de errado que já fizeram.
A internet é prolífica para comunidades localizadas. Mas desastrosa para a coesão em larga escala. Se você vem prestando atenção, isto já está claro faz tempo.
O plot twist aqui é: para certas figuras, a “cultura do cancelamento” representa uma ameaça real. Se você tem “medo de ser alvo", ou vem advogando pela “moderação deste instinto julgador”… pode estar recebendo influência narrativa das elites que têm pavor de pensar em encarar as consequências de tudo de errado que já fizeram.
A internet é prolífica para comunidades localizadas. Mas desastrosa para a coesão em larga escala. Se você vem prestando atenção, isto já está claro faz tempo.
🤦 Idiocracia
🤦 Idiocracia
Idiocracia é um filme de 2005/6. Um cara se congela antes de morrer, e acorda em 2505, onde descobre ser a única pessoa sã o suficiente para salvar o mundo.
Pilotos, advogados e médicos são todos incapazes de somar 1+1. Não restou um político que não seja comediante. Alguém decidiu que isotônico é melhor que água para a agricultura - vive-se uma crise de fome implacável.
O protagonista traz do passado as respostas para os problemas mais óbvios da sociedade. Mas isso não basta para corrigir o rumo das coisas. Ele precisa angariar atenção de modo a canalizar esforços políticos. E ele compete com hordes de estrelas do entretenimento, além de um presidente que lança chamas ao vivo e é idolatrado pela população.
Idiocracia é um filme de 2005/6. Um cara se congela antes de morrer, e acorda em 2505, onde descobre ser a única pessoa sã o suficiente para salvar o mundo.
Pilotos, advogados e médicos são todos incapazes de somar 1+1. Não restou um político que não seja comediante. Alguém decidiu que isotônico é melhor que água para a agricultura - vive-se uma crise de fome implacável.
O protagonista traz do passado as respostas para os problemas mais óbvios da sociedade. Mas isso não basta para corrigir o rumo das coisas. Ele precisa angariar atenção de modo a canalizar esforços políticos. E ele compete com hordes de estrelas do entretenimento, além de um presidente que lança chamas ao vivo e é idolatrado pela população.
Idiocracia ilustra um futuro distópico muito mais próximo que o 1984 de Orwell, ou o Farenheit 451 de Bradbury, ou o Admirável Mundo Novo de Huxley.
Não há a necessidade de vigiar quem não chega nem perto de trespassar limites. Os livros não precisam ser queimados se o nosso próprio interesse pela história se extingue. A linguagem não carece de reforma se a voz do povo se atrofia em slogans estúpidos e ideais divisivos.
Ninguém vai nos forçar a migrar para a distopia. Nós é que vamos suplicar por uma vaga nela.
Idiocracia ilustra um futuro distópico muito mais próximo que o 1984 de Orwell, ou o Farenheit 451 de Bradbury, ou o Admirável Mundo Novo de Huxley.
Não há a necessidade de vigiar quem não chega nem perto de trespassar limites. Os livros não precisam ser queimados se o nosso próprio interesse pela história se extingue. A linguagem não carece de reforma se a voz do povo se atrofia em slogans estúpidos e ideais divisivos.
Ninguém vai nos forçar a migrar para a distopia. Nós é que vamos suplicar por uma vaga nela.
🌊 Hipershitcoinização
O principal índice de ações da China bateu máxima histórica. A temporada de monções está inundando a Ásia Central de eletricidade barata. O PCC está fechando o certo contra OTCs e operadores P2P.
O contexto sugere fluxos abundantes de cripto-capital (mineração); propensão à tomada de risco (bull market); e limitações para se liquidar ganhos em bitcoin por U$ ou CNY. Para onde serão realocados estes lucros?
Eles podem permanecer em BTC, mas a lateralização teimosa do ativo instiga especuladores a buscar produtos esotéricos com retornos que destoem do marasmo da criptomoeda-mãe.
A narrativa da vez - e destino provável de boa parte desse capital - é #DeFi. “Setor” de serviços financeiros (e tokens na Ethereum) que concentra as melhores performances dos últimos meses no mercado.
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Se você ainda não conhece nosso material introdutório à #DeFi [PRO], leia a parte 1 aqui. E a parte 2 aqui.
O primeiro passo para evitar perder uma bolada, como aconteceu com este cara, é saber o que se está fazendo.
Nessa semana publicamos um guia de bolso [PRO] com as melhores ferramentas para tirar proveito da tendência. Recomendamos carteiras e agregadores que economizam dinheiro em taxas, além de automaticamente ajustarem parâmetros em busca dos melhores retornos. Leia aqui.
Este guia vai além das oportunidades mais óbvias, e revela algumas pérolas que você pode conseguir acessar até o fim desse mês.
Um exemplo é o contrato cujo uso garante retornos na forma de 4 tokens diferentes. Outro exemplo é um token ainda desconhecido, que pode vir a ser a próxima LINK.
Se você ainda não é assinante Pro, vale a pena fazer o teste e contar com nossas dicas. Temos tutoriais em vídeo para os que são mais visuais.
Se tudo que você quer é uma lista de shitcoins alinhadas a essa narrativa, para checar na próxima newsletter e se morder por não ter comprado nenhuma: RSR, AMPL, UMA, MCD, DDX.
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🌱 Como Você Rega e Colhe Suas Ideias?
Comentamos em uma edição passada a tendência dos softwares espaciais. Por exemplo, programas de teleconferência com objetos interativos, salas móveis e gestos.
Nos interessa o impacto dessa tendência na gestão do conhecimento. Tem acontecido uma renascença entre aplicativos de tomada de notas. Combinada a descobertas recentes quanto às formas pelas quais melhor aprendemos, está reformando a maneira como se escreve e publica conteúdo online.
Uma ideia para se familiarizar é a dos jardins mentais.
Azlen Elza descreve-os como sendo "palácios do pensamento”. Costumamos organizar nossas ideias em textos dentro de documentos dentro de pastas. Hierarquicamente, de forma verticalizada.
E se as plantássemos em um meio digital, de modo que fosse fácil e intuitivo reconectá-las para criar novos conceitos, em qualquer ponto do futuro?
Elza sugere passos para que cada um cultive ideias prolificamente. Escreva átomos de informação (nem sempre textos coesos). Ligue-os tagueando conceitos-chave. Explore interfaces gráficas que sugiram conexões entre esses conceitos.
Escreva sem filtro. Evite tanto as palavras mais comuns, quanto aquelas que ninguém conhece: a elegância, para quem lê, está justo naquele vocabulário que as pessoas no geral conhecem, mas não usam.
O ideal de Xanadu, tão simbólico nos primórdios da internet, ainda vive.
📚 O Que Nosso Time Leu no Fim de Semana
➡ 😨 6 Livros Para Entender o que Está Acontecendo
Compilado objetivo de obras que desmembram as ideologias dominantes para especular sobre futuros possíveis - do NeoFeudalismo à Revolta do Povo.
➡ 💩 The Rise of Bullshit Jobs (David Graeber)
O autor de “Débito: Os Primeiros 5000 Anos” argumenta que boa parte dos empregos, hoje, é inútil - e te instiga a classificá-los.
➡ 🧭 Designing a Self-Directed Learning Network (Winnie Lim)
Dicas e métodos de quem já montou um sistema próprio de organização do conhecimento e reforço de aprendizado. Spoiler: não precisa de nenhum programa complicado ou talento raro pra fazer.
Paradigma Education
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