Algumas pessoas sentem tesão por carros. Eu sinto por hardwares de bom gosto.
Tipo esse abajur de mini-azulejos com o interruptor camuflado:
Luminária de vidro montada à mão da Jombus (U$350).
Há uns anos eu fiz uma edição dessa newsletter com sugestões de presentes de Natal bitcoinianos. Neste ano, expandirei o escopo.
Hardware é qualquer coisa eletrônica física. Bom gosto é aquela habilidade inensinável de saber o que deve e o que não deve existir.
Eu chamo de "hardware de bom gosto” todo produto físico que incorpora uma quantidade extraordinária de esmero a um objeto previamente ordinário.
OfficeWalker (U$1049): esteira mecânica para caminhar enquanto trabalha. Sem motor, sem cabos, totalmente de madeira.
Hardwares de bom gosto são caros demais pro varejo, e baratos demais pros altos círculos da arte. Raramente escalam.
Um a cada mil vira uma nova categoria (como o Oculus Rift). Os outros 999 viram relíquias nas casas de colecionadores obcecados com artefatos bem feitos demais pra ser verdade.
Slow Dance (U$449): uma escultura cinética que faz qualquer ramo “dançar em câmera lenta” através de um efeito de luz.
Hardwares de bom gosto normalmente partem de um insight contra-intuitivo pra oferecer a experiência mais intuitiva possível.
Gosto da ideia do Jesper Kouthoofd, fundador da Teenage Engineering, que produz aparelhos musicais eletrônicos improvavelmente táteis:
A tecnologia tá chegando mais e mais perto do corpo. O computador fica na mesa. O celular, no bolso. O Airpod, dentro da orelha. Do ponto de vista da experiência de uso, a tecnologia vai gradualmente desaparecer e os próximos sistemas operacionais serão guiados por uma mistura dos teus olhares e falas.
Mas o pêndulo vai voltar, e o passo seguinte vai ser uma aberração física em que você vai querer tocar tudo novamente.
Gravador TP-7 da Teenage Engineering (U$1499).
Essa mesma ideia de "retorno à fisicalidade”, quando aplicada de design de uma cafeteira, resulta na Bruta - uma expresseira manual concebida pelo fotógrafo Edu Rodrigues.
Vai dizer que não te dá vontade de ter essa obra de arte de concreto e madeira na tua cozinha?
Expresseira manual Bruta (R$4500).
Quando eu vejo um hardware de bom gosto sendo lançado, capturo como se fosse um Pokémon.
Em cripto, tem dois exemplos flagrantes. O primeiro é o BlockClock: um relógio configurado no “tempo” do Bitcoin, que mostra os blocos e preços.
Comece a reparar nas decorações de streamers bitcoiners e você logo encontrará um destes no background:
O Blockclock grandão já saiu de linha. Estão à venda o Mini (U$399) e o Micro (U$189).
O segundo exemplo é um fascínio recente meu. Burner Wallets são carteiras de Bitcoin com um tradeoff diferente das hardware wallets, priorizando conveniência em prol de segurança de longo prazo. São mais “descartáveis”. Boas pra dar de presente, por exemplo.
Você encosta qualquer celular no cartão e o aparelho lê, por NFC, as informações do endereço. A chave privada fica sempre dentro de um elemento seguro no cartão, é impossível de exfiltrar dele.
Burner.pro, modelo Bitcoin (U$19).
Se você ficou curioso pra experimentar essa Burner, boa notícia:
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